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Por que retorno da Vibra (VBBR3) para os braços da Petrobras (PETR4) nunca esteve tão perto?

Por que retorno da Vibra (VBBR3) para os braços da Petrobras (PETR4) nunca esteve tão perto?

A marca BR, com logo verde e amarelo, acompanhado do nome Petrobras, está arrendada à Vibra até 2031 (Imagem: Reprodução/ Youtube BR Distribuidora)Privatizada em 2019, a venda da BR Distribuidora, antigo braço de distribuição da Petrobras (PETR3;PETR4), foi um dos principais feitos do Governo Bolsonaro na área de desinvestimentos em estatais, uma das suas promessas de campanha. Porém, o retorno da empresa, hoje chamada de Vibra Energia (VBBR3), para a estatal ganhou força com a eleição do presidente Lula.De acordo com a coluna Broadcast, a Petrobras pretende voltar a distribuir combustíveis e já, inclusive, entrou na Justiça para retomar a marca BR. Para o Bradesco BBI em relatório enviado a clientes, a possibilidade da compra da Vibra pela estatal ficará mais forte ao longo de 2023.A marca BR, com logo verde e amarelo, acompanhado do nome Petrobras, está arrendada à Vibra até 2031. Atualmente, o logo estampa mais de 8,2 mil postos em todo o país, sendo a marca líder do setor.“Embora as conversas sobre a possível recompra da Vibra pela petroleira tenham desaparecido dos meios de comunicação este ano, nossas fontes de mercado sugerem que alguns gerentes da estatal ainda acreditam que é o melhor caminho a seguir”, dizem os analistas Vicente Falanga e Ricardo França.Eles dizem que mesmo que a Petrobras negociasse os termos com a Vibra para recuperar a marca e, digamos, daqui a dois anos comprar outra empresa (como a Alesat), isso levaria algum tempo, com a aquisição resultando em ativos menos usuais e menor penetração da marca.“Portanto, se a estatal pensa em recuperar o que “perdeu”, a tese de recompra da Vibra deve permanecer viva”, observam.Para sustentar a visão, Falanga e França citam quatro pontos:o preço médio ponderado de privatização foi de R$ 22 e a atual cláusula da poison pill (uma estratégia de defesa jurídica adotada por empresas com o intuito de desencorajar ou impedir uma potencial aquisição hostil por parte de outra empresa) da Vibra exigiria uma avaliação de R$ 22 por ação a partir de setembro de 2023, equiparando-se ao preço da privatização (o que poderia reduzir drasticamente o escrutínio do Tribunal de Contas da União);o Bradesco estima que a Petrobras deve terminar o ano com uma posição de caixa próxima a US$ 20 bilhões (assumindo um preço do petróleo de US$ 80/barril e pagamento de dividendos de 60% do fluxo de caixa operacional subtraído dos investimentos), o que abriria espaço para aquisições;a Vibra COMERC, empresa com forte exposição a energia renovável, é um ativo que vem ganhando importância dentro da Petrobras;o atual Governo não parece apoiar muito a Petrobras pagando todo o excesso de caixa em dividendos, o que, mais uma vez, poderia aumentar a probabilidade de aquisições ao longo do tempo. Money Times

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