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Petróleo fecha em queda na sessão com cautela do Fed sobre corte de juros, mas sobe 6% no mês

Petróleo fecha em queda na sessão com cautela do Fed sobre corte de juros, mas sobe 6% no mês

O petróleo fechou em queda enquanto o mercado reagia à decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de manter as taxas de juros inalteradas, confirmando as expectativas dos investidores. Os contratos mantiveram a trajetória de baixa desde cedo após dados apontarem alguma desaceleração da economia da China.O recuo dos contratos acabou por mitigar o desempenho positivo em janeiro, a primeira alta mensal desde setembro diante da apreensão sobre o conflito no Oriente Médio.O petróleo WTI para março recuou 2,53% (US$ 1,97), a US$ 75,85 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para abril cedeu 1,40% (US$ 1,16), a US$ 81,71 o barril. No mês de janeiro, os contratos mais líquidos do WTI e do Brent acumularam alta de cerca de 6%.Os preços a commodity caíram desde cedo depois que a atividade fabril na China contraiu pelo quarto mês consecutivo.O movimento de queda contou ainda com dados de estoques de petróleo nos Estados Unidos, que subiram 1,234 milhão de barris, informou nesta quarta-feira o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país. Analistas consultados pela FactSet esperavam queda de 800 mil barris.Entre as notícias de destaque, a Arábia Saudita desistiu de seus planos de ampliação da produção. A decisão movimentou o mercado de petróleo em um contexto de opiniões divididas sobre as perspectivas de longo prazo.O chefe de Pesquisa Econômica e de Nova Geração do Julius Baer, Norbert Rücker, disse que está no grupo que vê a procura de petróleo atingir o seu pico nesta década. Além das capacidades excedentes, uma mudança de tendência comporta riscos de pressões duradouras sobre os custos e de surpresas geopolíticas. Entretanto, o mercado petrolífero parece bem equilibrado este ano, num contexto de economia fraca e de crescimento da produção na América.Em relação à produção de petróleo, o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol, estimou que a participação do Brasil na oferta global de petróleo irá saltar para 4% em 2030 e se manter neste nível até 2040. Hoje, o país tem uma fatia de 3%, disse Birol em entrevista concedida em Brasília.   Estadão Conteúdo

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