A crescente infiltração do crime organizado na rede de postos de combustíveis do país trouxe novos desafios para a justiça e para as autoridades de fiscalização. Esquemas de fraudes em bombas de gasolina, adulteração de combustíveis e sonegação de impostos estão entre as práticas ilícitas que prejudicam tanto os consumidores quanto o setor econômico.
A Diretoria de Metrologia Legal do Inmetro, tem desempenhado um papel crucial nesse combate. A instituição, que há anos atua na fiscalização rigorosa do mercado de combustíveis, intensificou suas ações para enfrentar essa nova ameaça. Utilizando tecnologias avançadas e parcerias com outros órgãos, o Inmetro garante que as bombas de combustível estejam devidamente calibradas e que os produtos oferecidos ao consumidor estejam dentro das especificações de qualidade e quantidade.
Essa atuação da metrologia legal é fundamental para proteger o consumidor de fraudes e assegurar a concorrência leal no mercado. No entanto, com a complexidade e a sofisticação das operações criminosas, a colaboração entre diferentes setores e a aplicação rigorosa da lei são mais essenciais do que nunca.
PCC e milícias miram setor de combustíveis e impõem medo a fiscais do Inmetro
Setor de combustíveis ainda é um desafio para a fiscalização, o que chama a atenção de organizações criminosas, como o PCC, em São Paulo, e milícias, no Rio
No Brasil, 15 milhões de litros combustíveis saem das bombas de postos de combustíveis a cada hora. É um mercado que movimenta bilhões de reais. Boa parte das transações ainda são feitas à moda antiga, com dinheiro vivo, o que facilita atividades do crime organizado.
“No setor de combustível, praticamente, a metade das vendas ainda é feita com dinheiro vivo. Essas vendas em dinheiro vivo ajudam muito o desvio de recurso para o crime organizado”, explicou o presidente do Instituto Combustível Legal, Emerson Kapaz.
Asmetro