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Entenda a MP do PIS/Cofins que gerou guerra entre governo e empresários

MP do Equilíbrio Fiscal ou MP do Retrocesso?

Governo Federal edita MP para compensar desoneração da folha de pagamentos, mas medida encontra forte resistência no Congresso e entre setores da economia.

Veja os principais pontos da polêmica:

O que previa a MP do PIS/Cofins:

  • Limitava o uso de créditos tributários de PIS/Cofins pelas empresas.
  • Objetivo: compensar os R$ 26,3 bilhões em perda de arrecadação com a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia e municípios com até 156 mil habitantes.
  • Governo esperava arrecadar R$ 29,2 bilhões em 2024 com a medida.

Por que a MP foi criticada:

  • Empresas e parlamentares a chamaram de “MP do Retrocesso” e “MP do Fim do Mundo”.
  • Argumento: medida aumentaria significativamente os custos do setor produtivo, ferindo o princípio da não cumulatividade tributária.
  • CNI estimava perdas de R$ 29,2 bilhões ao setor industrial em 2024 e R$ 60,8 bilhões em 2025.
  • Setores mais atingidos: varejo, combustíveis, alimentos e bebidas, agronegócio e exportadores.

O que aconteceu com a MP:

  • Apesar de entrar em vigor por decreto, a MP precisava ser aprovada pelo Congresso para se tornar lei permanente.
  • Em 11 de junho, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu devolver os artigos que tratavam dos créditos de PIS/Cofins.
  • Na prática, esses pontos da MP perderam a validade, enquanto os demais continuam em vigor.

Situação atual:

  • Futuro da MP ainda incerto.
  • Governo e Congresso negociam alternativas para compensar a desoneração da folha de pagamentos.

Fontes:

  • Folha de S. Paulo (12/06/2024)
  • Confederação Nacional da Indústria (CNI)

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