Em entrevista à TV Globo, presidente do ICL comenta fechamento de posto que escondia 5 mil litros de

Em entrevista à TV Globo, presidente do ICL comenta fechamento de posto que escondia 5 mil litros de

O presidente do Instituto Combustível Legal (ICL), Emerson Kapaz, deu uma entrevista à EP-TV, emissora filiada à Rede Globo em Campinas (SP), para comentar o fechamento de um posto no município após a fiscalização encontrar 5 mil litros de metanol em um tanque clandestino. A substância é altamente tóxica, com venda proibida, e usada por criminosos para adulterar combustíveis. A exposição humana ao metanol pode causar intoxicação aguda, e até mesmo a morte.A reportagem destaca que, de acordo com Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o número de postos de combustíveis interditados em Campinas dobrou este ano. A fiscalização faz parte da Operação Fogo na Bomba, da Polícia Civil, em parceria com diversos órgãos de fiscalização. O gerente e duas funcionárias foram levados para a delegacia.Alerta para recentes casos de adulteração com metanol no paísRecentemente, diversos postos foram flagrados pelas forças de fiscalização adulterando combustível com metanol. Em alguns estabelecimentos, a adulteração criminosa é tão alta que chega a mais de 80% de metanol na mistura, uma ameaça real a consumidores e funcionários dos postos. Até o momento da publicação dessa matéria, as autoridades autuaram mais de 20 postos, em diversas regiões do país, identificados com presença de metanol no combustível.Presidente do ICL destaca problema das bombas fraudadasSe não bastasse a adulteração de combustíveis, incluindo atualmente a adição perigosa de metanol, o consumidor pode se deparar com outros tipos de golpes ao abastecer. De acordo com Emerson Kapaz, um dos problemas encontrados nos postos é a fraude com chip na bomba, que, na maior parte das vezes, o consumidor não consegue identificar ao encher o tanque.“A bomba marca 40 litros, mas entram somente 32, 35 no tanque. Com a nota fiscal em mãos, é possível fazer sua denúncia. Percebendo o problema, mesmo que depois, no site do Instituto Combustível Legal existe a possibilidade de o cidadão encontrar com facilidade o órgão competente e fazer sua denúncia junto a agentes fiscalizadores, como a ANP e outros órgãos, incluindo os de defesa do consumidor ou Ministério Público”, explicou o presidente do ICL.Segundo ele, “se o motor começar a falhar e o rendimento do veículo foi alterado, com certeza aquele combustível está adulterado”. Kapaz afirmou, ainda, que “é preciso tomar muito cuidado com postos clones, aqueles que tentam imitar marcas fortes e com respeitabilidade”.  ICL

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