Com o aumento da mistura de biodiesel no Diesel B de 14% para 15% a partir de 1º de março, é fundamental estar atento a alguns cuidados essenciais para garantir a qualidade do combustível e evitar prejuízos.
1. Manutenção de Tanques
A drenagem periódica dos tanques de diesel é indispensável para evitar problemas financeiros decorrentes da formação de borra. O biodiesel, quando em contato com água, degrada-se rapidamente. A variação de temperatura provoca condensação, acumulando água no tanque, o que pode gerar impurezas. Desde a adoção de 12% de biodiesel, a drenagem tornou-se essencial. Com o B15, essa prática é ainda mais crítica. Caso ainda não tenha o hábito de realizar esse procedimento, contrate imediatamente uma empresa especializada para a limpeza dos tanques antes da entrada em vigor da nova mistura.
2. Custo do Biodiesel
Com o aumento para 15%, o preço do diesel deve subir, pois o biodiesel é cerca de R$ 1,50/L mais caro que o Diesel A nas refinarias. A troca de 1% de Diesel A (R$ 3,70/L) por 1% de Biodiesel (R$ 6,10/L) impacta diretamente o custo final. Vale lembrar que o efeito varia conforme a base de distribuição, já que os custos regionais diferem.
3. Tributos
A mudança na mistura também afeta a incidência de tributos como PIS/COFINS e CIDE, calculados proporcionalmente à composição do combustível. O Diesel A possui tributação de R$ 0,3515/L, enquanto o Biodiesel, R$ 0,1480/L. Com a nova mistura, haverá alteração nesses valores, refletindo no custo final do combustível.