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Com volta de impostos sobre combustíveis, gasolina será mais tributada que etanol

Com volta de impostos sobre combustíveis, gasolina será mais tributada que etanol

Combustíveis fósseis serão mais onerados que os renováveis e limpos na nova cobrança sobre os combustíveis; alíquotas ainda não foram definidasO Ministério da Fazenda confirmou a volta dos impostos sobre os combustíveis nesta segunda-feira (27), e informou que vai onerar mais os combustíveis fósseis na comparação com os renováveis.Os percentuais dos impostos ainda estão sendo discutidos, mas, em razão da medida, a gasolina será mais tributada que o etanol a partir da volta da oneração.A oneração será maior para a gasolina, pois se trata de um combustível que polui mais que o etanol, considerado um combustível mais limpo, com menos impacto ao ambiente do que seu par. Já no caso do diesel, a desoneração dos tributos foi mantida até dezembro de 2023 pela MP editada pelo governo em janeiro.O ministério destacou que, ainda que a oneração seja feita de forma diferente sobre os combustíveis, serão mantidos os R$ 28 bilhões de arrecadação com esses impostos em 2023.“Se esta projeção e as intenções de diferenciações de cobrança forem confirmadas, isso significa que de fato vão ter que tirar da cobrança do etanol para passar à gasolina. Essa é uma mudança assertiva na minha visão, pois trazer uma política ambiental é absolutamente essencial, e isso passa por tributar menos o álcool e mais a gasolina”, afirmou o economista e advogado tributarista Fernando Fleury.O analista de economia da CNN Fernando Nakagawa conversou com uma fonte do setor de etanol que diz que a partir desta ação o combustível passará a ter mais competitividade no mercado brasileiro. Porém, se a demanda por etanol aumentar muito, cresce a necessidade de cana-de-açúcar para a produção e, assim, consequentemente o preço subiria também.Atualmente a gasolina comercializada no Brasil está em média 8% mais cara que no exterior, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).Levando em consideração o sistema de Preço de Paridade de Importação (PPI), usado pela Petrobras para definir os preços repassados aos distribuidores, também pode haver uma redução no preço da gasolina, o que diminuiria a atratividade do etanol perante os consumidores.O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Lula vão se reunir ainda nesta segunda-feira (27). Mais cedo, eles se encontraram para discutir o fim da desoneração dos combustíveis, mas não chegaram a anunciar a decisão.Para definir a remodelagem da reoneração, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galipolo, foi de última hora para o Rio de Janeiro se reunir com a diretoria da Petrobras. Ainda não há mais detalhes sobre como ela será feita. Fabrício Juliãoda – CNN

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