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Relatório do Combustível do Futuro representa grande avanço no Senado, afirma Alceu Moreira

O presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio), deputado Alceu Moreira (MDB/RS), classificou o relatório de Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB) sobre o PL do Combustível do Futuro (PL 528/2020) como “um grande avanço”.

Em nota publicada após apresentação do relatório, Moreira disse ainda que se empenhará pela rápida aprovação no retorno à Câmara.

O governo vinha defendendo que o texto aprovado pelos deputados fosse mantido e buscava, nos bastidores, dar garantias aos agentes econômicos que inseguranças poderiam ser tratadas na regulamentação.

Vital do Rêgo, por sua vez, sinalizava que faria alterações. Ele modificou diversos pontos, mas atendeu o pedido dos produtores de biodiesel ao não incluir o diesel coprocessado com óleo vegetal como uma rota elegível no novo mandato de diesel verde.

Em nota, Alceu Moreira também ressaltou a “capacidade de diálogo e articulação” de Veneziano, que “demonstrou verdadeiro compromisso e espírito público com a agenda de desenvolvimento sustentável do país”.

O parecer será discutido na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal na próxima terça (20/8).

A casa vai operar de forma semipresencial, mas havendo consenso é possível levar rapidamente ao plenário. Rodrigo Pacheco (PSD/MG) deu garantias que há espaço na pauta para o projeto.

A inserção do coprocessado no projeto de lei daria garantias legais para a Petrobras de participar da demanda reservada aos biocombustíveis no mercado de diesel brasileiro, que supera os 60 bilhões de litros por ano.

É uma agenda que encontra apoio em áreas técnicas do governo federal e em outros elos da cadeia.

Distribuidoras de combustíveis reunidas no Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) defendem a inserção.

Acomodar no novo mandato do diesel verde, inclusive, já seria um meio-termo, dado que a defesa do setor é pela liberação das rotas.

O governo Lula apoiou, contudo, a agroindústria. O acordo na Câmara, que não incluía o coprocessado, foi fechado por Rui Costa, na Casa Cívil.

O governo já havia decidido manter apenas o diesel verde e não o “renovável” (abrindo para outras rotas) no projeto enviado à Câmara dos Deputados.

Nesta quinta (15/8), a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, defendeu o combustível, batizado pela companhia com a marca Diesel R.

Segundo ela, o coprocessamento nas refinarias de petróleo significa uma aliança com o agronegócio.

Para produzir o Diesel R, a Petrobras compra óleo vegetal de produtores nacionais.

Por mais que seja benéfico para o agro, não houve acordo com a FPBio, que defende que as misturas obrigatórias devem ser exclusivas para o biodiesel e diesel verde.

EPBR

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