“Operação Barão de Itararé” da Polícia Federal (PF) investiga auditor suspeito de favorecer organizações criminosas na venda de combustível
Metrópoles
São Paulo — Um auditor fiscal da Receita Estadual é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco) na manhã desta terça-feira (23/7). Ele é suspeito de envolvimento em atos de corrupção para favorecer organizações criminosa que atuam na venda de combustíveis adulterados.
A Operação Barão de Itararé é um desmembramento da Operação Boyle, deflagrada no dia 8 de fevereiro, que identificou três organizações criminosas distintas, especializadas em adulteração de combustível.
As alterações nos produtos são feitas por inúmeros meios, inclusive pelo uso do metanol, substância altamente inflamável e tóxica, cujo o uso como combustível é vedado pela legislação brasileira.
Foi expedido um mandado de busca e apreensão pela 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de Capital, que está sendo cumprido na cidade de São Paulo.
O auditor fiscal estadual foi afastado do exercício de suas funções públicas.
Outros dois investigados tiveram R$ 75 mil bloqueados de suas contas bancárias.