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Etanol deverá ser uma das rotas consideradas para a descarbonização

Etanol deverá ser uma das rotas consideradas para a descarbonização

A Unica, União da Indústria de Cana-de-Açúcar, considera o etanol uma rota muito interessante para o futuro da descarbonização da mobilidade. Para o presidente da entidade, Evandro Gussi, todas as rotas disponíveis devem ser consideradas e nenhuma pode ser descartada, caso entregue o que precisamos, que é reduzir as emissões dos veículos.O executivo participou do segundo dia do congresso Brasil Elétrico + ESG, realizado por AutoData, e reforçou a necessidade de um futuro pluralizado, com o etanol fazendo parte da solução: “A discussão não poder mais sobre isso ou aquilo, mas sim sobre essa e aquela rota tecnológica. Me parece um pouco infantil debater sobre uma rota principal, como se fosse haver uma vencedora lá no final. Temos que considerar todas as oportunidades de descarbonização disponíveis”.Veículos híbridos flex deverão ganhar espaço no Brasil nos próximos anos, assim como híbridos flex plug-in, com a opção de carregamento e rodagem apenas no modo elétrico em um segundo momento. A expectativa é de que o etanol também avance em outros mercados como a Índia, em países africanos e em países da América do Sul, com o modelo de negócio brasileiro sendo replicado em outros mercados que buscam alternativas para descarbonização de sua frota de veículos.De olho no avanço global do etanol como uma rota tecnológica para o futuro foi criada uma aliança global entre os seus três maiores produtores, Estados Unidos, Brasil e Índia, com foco em biocombustíveis: “Desta forma o etanol é reconhecido globalmente pelo seu potencial de descarbonização”.Segundo Gussi a aliança foi criada após a parceria do Brasil com a Índia, que acelerou em dez anos o programa de etanol indiano. Depois disto os governos, junto com o dos Estados Unidos, entenderam que a criança dessa aliança era necessária.Em 2022 o Brasil produziu 29,7 bilhões de litros de etanol, [o segundo maior produtor do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. 20% do volume total produzido usou como matéria-prima o milho de segunda safra, que deverá ganhar participação nos próximos anos, mais uma opção interessante para produção de etanol, de acordo com Gussi.  Autodata

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