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Volta de impostos em combustíveis indicará responsabilidade fiscal, diz especialista

Volta de impostos em combustíveis indicará responsabilidade fiscal, diz especialista

Em entrevista à CNN, Eberaldo Almeida, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, avaliou que suspensão da desoneração de impostos sobre combustíveis poderá ser indicativa de responsabilidade fiscal do governo no longo prazoEm entrevista à CNN neste domingo (26), Eberaldo Almeida, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, avaliou que a suspensão da desoneração de impostos sobre combustíveis poderá ser indicativa de responsabilidade fiscal do governo no longo prazo.“É uma sinalização importante sobre política econômica. O governo está preocupado com responsabilidade fiscal? O ministro Fernando Haddad está sinalizando que sim, mas, se o mercado perceber que a desoneração será prorrogada, a leitura será de que o ministro perdeu força na articulação e haverá a percepção de descredibilidade, o que pode fazer o câmbio subir”, afirmou ele.“Então, mesmo se o valor do petróleo ficar parado no mercado internacional, o real desvalorizado vai fazer o brasileiro pagar mais caro não só na gasolina, mas no óleo de soja, na carne, no macarrão, porque tudo isso é commodity.”A análise do especialista acontece dias antes da decisão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre uma possível prorrogação da desoneração de impostos sobre os combustíveis.A medida, aprovada no ano passado ainda sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), só vale até a próxima terça-feira (28) — o que significa que, a partir do dia 1.º de março, postos de combustíveis já terão que pagar os impostos federais para vender gasolina, o que deve fazer o preço subir instantaneamente.Para Almeida, a discussão sobre prorrogar, ou não, a desoneração sobre combustíveis é, na classe política, uma visão de “curtíssimo prazo”.“Eu prefiro olhar para o médio e longo prazo. O governo precisa mostrar coerência para ter credibilidade perante o mercado e, assim, fazer a moeda nacional apreciar e baratear a gasolina, o trigo e tudo que é commodity que depende do dólar.”O especialista ainda comentou que a conta pesa mais no bolso dos mais pobres, porque “é a classe que gasta grande parte do orçamento em consumo e alimentação”.“O brasileiro acaba perdendo poder de compra por conta de determinadas medidas como essa.” Tamara Nassif e Rafael Saldanhada – CNN

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