FAKE NEWS DESMENTIDA: E30 é viável e já foi testado, afirma governo

O governo federal emitiu um comunicado reforçando a viabilidade do E30, mistura de 30% de etanol anidro à
gasolina, e desmentindo a informação falsa de que essa mistura não teria sido cientificamente testada. De
acordo com relatório final da “Avaliação da utilização do percentual de 30% do etanol anidro na gasolina em
veículos leves e em motocicletas”, divulgado pelo Ministério de Minas e Energia e elaborado a partir de
estudo do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), o E30 é viável do ponto de vista técnico e ambiental.

O governo federal emitiu um comunicado reforçando a viabilidade do E30, mistura de 30% de etanol anidro à
gasolina, e desmentindo a informação falsa de que essa mistura não teria sido cientificamente testada. De
acordo com relatório final da “Avaliação da utilização do percentual de 30% do etanol anidro na gasolina em
veículos leves e em motocicletas”, divulgado pelo Ministério de Minas e Energia e elaborado a partir de
estudo do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), o E30 é viável do ponto de vista técnico e ambiental.

Os testes conduzidos pelo IMT avaliaram os impactos da elevação do teor de etanol anidro na gasolina de
27% para 30%. De acordo com os resultados, a mudança não causa impactos negativos relevantes em
desempenho, dirigibilidade, consumo ou emissões. O estudo atende ao disposto na Lei do Combustível do
Futuro (14.993/24), que prevê a ampliação do uso de biocombustíveis como parte da estratégia brasileira de
descarbonização e transição energética.

Foram analisados 16 modelos de veículos leves e 13 motocicletas, com ensaios em laboratório e em pista. As
avaliações incluíram partidas a frio, estabilidade de marcha lenta, aceleração, retomadas de velocidade e
emissões veiculares. Os veículos abastecidos com E30 apresentaram comportamento similar ao da gasolina
E27, demonstrando que os sistemas eletrônicos de controle e injeção – inclusive em modelos carburados –
se adaptaram ao novo combustível.

De acordo com o governo, nos testes laboratoriais, não houve alterações significativas nas emissões de
poluentes ou na autonomia dos veículos, mas variações estatísticas foram registradas em alguns casos. “O
aumento do percentual de etanol na gasolina significa acréscimo de octanagem na gasolina vendida para o
consumidor, além de mais rendimento térmico do motor à gasolina”, diz o comunicado.

A iniciativa contou com a participação de diversas entidades do setor automotivo e de biocombustíveis, como
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Associação Nacional dos Fabricantes
de Veículos Automotores (Anfavea), Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores,
Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), Associação Brasileira das Empresas Importadoras e
Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para
Veículos Automotores (Sindipeças), União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) e União Nacional do
Etanol de Milho (Unem), entre outras.

O relatório completo servirá de base para as deliberações do Conselho Nacional de Política Energética
(CNPE) sobre o aumento do teor de etanol na gasolina.

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