Petróleo cai 2% com guerra comercial e atinge mínima em 4 anos

Os preços do petróleo fecharam em queda de 2%, atingindo uma mínima de quase
quatro anos nesta segunda-feira (7), devido às preocupações de que as últimas tarifas comerciais do
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, possam levar as economias de todo o mundo à recessão e
reduzir a demanda global por energia.

Os contratos futuros do Brent caíram US$ 1,37, ou 2,1%, para fechar a US$ 64,21 por barril, enquanto os
contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate dos EUA (WTI) caíram US$ 1,29, ou 2,1%, a US$
60,70.

Isso empurrou ambos os índices de referência do petróleo, que caíram cerca de 11% na semana passada,
para seus menores fechamentos desde abril de 2021.

A sessão foi marcada por extrema volatilidade, com os preços intradiários caindo mais de US$ 3 por barril
durante a noite e subindo mais de US$ 1 na manhã desta segunda-feira, depois que uma notícia de que
Trump estava considerando uma pausa de 90 dias nas tarifas. As autoridades da Casa Branca rapidamente
negaram a reportagem, fazendo com que os preços do petróleo voltassem ao vermelho.

Confirmando os temores dos investidores de que uma guerra comercial global completa tenha começado, a
China, a segunda maior economia do mundo, atrás dos EUA, disse na sexta-feira que imporia taxas
adicionais de 34% sobre os produtos norte-americanos em retaliação às últimas tarifas de Trump.

Trump respondeu que os EUA imporiam uma tarifa adicional de 50% sobre a China se Pequim não retirasse
suas tarifas retaliatórias sobre os EUA, e disse que “todas as conversas com a China sobre suas reuniões
solicitadas conosco serão encerradas”.

A Comissão Europeia, por sua vez, propôs contra-tarifas de 25% sobre uma série de

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