ICL homenageia jornalistas no 22º Prêmio O Posto Mais Bonito do Brasil

Além de reconhecer os postos e lojas de conveniência de destaque em 2024, o 22º Prêmio Posto Mais Bonito do Brasil homenageou o trabalho da imprensa que se dedica a dar visibilidade aos graves problemas enfrentados pelo setor de combustíveis, como fraudes, sonegação de tributos e o avanço, cada vez mais intenso, do crime organizado.

O evento, realizado em 30 de novembro, em São Paulo, contou com a presença dos jornalistas Fernando David, da Band; e Victor Viera, editor de Metrópole do Estadão. Eles receberam os troféus pelas mãos de Emerson Kapaz, presidente do Instituto Combustível Legal (ICL). Ao todo, três veículos de imprensa foram reconhecidos por sua relevância na cobertura do setor em 2024, sendo eles a Band, o jornal Estadão e a Rede Globo, por meio do programa Fantástico.

“É importante destacar o trabalho da imprensa séria, que dá visibilidade aos desafios enfrentados pelo setor, contribuindo para alertar as autoridades e também os consumidores”, ressaltou Kapaz, em entrevista ao site do ICL.

Reportagens de destaque

Piratarias nos rios e combustível adulterado

O Estadão produziu uma série de três reportagens, com os seguintes temas:

De acordo com Victor Viera, o prêmio é um reconhecimento do papel que o jornalismo profissional pode ter, de diagnosticar problemas e propor soluções em temas relevantes tanto para o cidadão quanto para o futuro do país.

Segundo o editor, a segurança pública é um tema ao qual o veículo tem se dedicado nos últimos meses:

“O objetivo é mostrar como os problemas de segurança pública do país têm consequências em vários campos da sociedade, e um deles é justamente o setor dos combustíveis, no qual a gente vê o impacto das irregularidades, dos problemas ligados ao crime organizado”, frisou.

De acordo com Viera, a apuração das reportagens levou algumas semanas, e incluiu entrevistas com autoridades de São Paulo e de outros estados.

“Um dos focos da matéria foi mostrar como a atuação do crime organizado prejudica o setor em pontas que muitas vezes estão distantes do grande público, a exemplo do roubo de combustível em barcos na Amazônia. As matérias tiveram boa repercussão, ficamos impressionados com o interesse pelo assunto. Nossa ideia é mostrar as dificuldades do setor e prestar um serviço ao consumidor, nesse caso, alertar sobre os problemas envolvendo combustíveis”, explicou.

Ação do PCC e fraudes nos chips das bombas

Já a Band produziu duas reportagens especiais:

O jornalista Fernando David revelou que não imaginava a complexidade dos problemas enfrentados pelo setor de combustíveis. A equipe esteve, inclusive, no laboratório do Inmetro, no Rio de Janeiro, para ver de perto como funciona a análise do chip fraudado nas bombas de combustíveis.

“É um aprendizado para nós também. Eu não imaginava que havia essa questão da penetração do crime organizado no setor. O caso também dos devedores contumazes, eu nunca tinha ouvido falar desse termo. A gente não faz ideia da gravidade da sonegação, principalmente em um setor tão tributado como o de combustíveis. Gera um problema grave para a concorrência, a arrecadação, o consumidor e o meio ambiente”, completou.

Lavagem de dinheiro no setor

Roberta Giacomini (produtora) e o Bruno Tavares (repórter), do Fantástico, da Rede Globo, também foram premiados, no entanto, não puderam comparecer ao evento. Eles foram reconhecidos por matéria que mostrou o esquema de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.

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